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Alunos e Professores

Espaço reservado a alunos e professores
Primeiramente muito obrigada pela confiança. Espero poder corresponder às expectativas quanto ao trabalho que podemos desenvolver por aqui.
Abaixo estão relacionados vários itens de interesse de professores e alunos. Então vamos lá.

Temas que poderão ser abordados pelos professores:
Preconceito/Abandono/Racismo/Amizade/Superação/Determinação


Esclarecimentos
1) Tenho uma dívida de honra com a Roberta Souto, uma ex-aluna que construiu a capa que considero uma obra prima. Embora tenha falado dela no início do livro, na parte dos agradecimentos, na capa (lado de dentro) seu nome saiu incorreto. Espero que ela me perdoe por isto, pois quando recebi o livro para correção não constavam os créditos e só me dei conta do ocorrido meses após a entrega dos exemplares.

2) Jeribá ou Geribá?
A explicação está aqui: http://oclubedosalto.blogspot.com/2011/02/jeriba-ou-geriba.html


Errata

Segundo os editores, é comum haver erros na primeira edição, mas que serão corrigidos na próxima.


Pág. 19 – último parágrafo, terceira linha: - olhos fundos.
Pág. 43 – penúltimo parágrafo – terceira linha: - passar mal.
Pág. 86 – terceiro parágrafo – quarta linha: entrou em um.
Pág. 92 – primeiro parágrafo - décima primeira linha: ela estava se transfigurando.
Pág. 97 – quarto parágrafo – penúltima linha: - casasse.


Sugestão de questionário para alunos.
1 )Os “clubinhos” sempre existiram, embora tenham diminuído e muito. O livro fala de dois “clubinhos”. Quem eram os membros de cada “clubinho” citados no livro?
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2) Feijão não era dali. De onde ele era? Como foi parar naquela rua?
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3) O que a Alice quis dizer ao afirmar que o Feijão era um amigo neutro?
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4) A descoberta do sexo, para algumas meninas do “clubinho”, não foi uma coisa natural. Por quê?
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5) Como Alice reagiu ao abandono? E seu irmão Alex?
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6) Qual o motivo de Alfredo, pai de Alice, ter se distanciado dos seus pais?
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7) O que a amizade representava para as amigas do clubinho?
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8) O que motivou Feijão a procurar a mãe da Alice?
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9) Por que a mãe da Alice sumiu?
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10) O livro traz mensagens de superação. Fale sobre a superação de Alice e do Feijão.
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Inscrição para o concurso de desenho dos principais personagens do livro

Se você quiser participar de um concurso,  sobre desenhos das meninas do clubinho, envie seus desenhos para o email sandrine.pereira@gmail.com Seu desenho poderá ser incluído numa edição especial do livro, caso seja selecionado.

Características das meninas: páginas 39, 40 e 41.

Alice – loira de olhos azuis, cabelos cacheados. Descendente de alemães.

Roberta e Claudinha (irmãs) – Roberta era a sexy do grupo. Morena, magrinha, alta com corpo estilo violão. Olhos amendoados, seios fartos e cabelos lisos que iam até a cintura. Já a Claudinha era reservada, muito estudiosa e linda. Loirinha, olhos verdes que mais pareciam duas bolas de gude e um cabelo tão liso que diziam que não amarrotava nunca.

Samanta – Negra, espontânea, feliz e divertida. Era a nossa bonequinha. Andava com bob’s, uns rolinhos para moldar os cabelos. Os meninos a chamavam de garota do espaço.

Bia (Beatriz) – cabelos mais castanhos que ruivos, mas como tinha o rosto cheio de sardas era chamada de “arroz-doce com canela” ou apenas “ruivinha”. Muito brincalhona e chamava muito a atenção dos meninos. Cabelos lisos e compridos mas vivia enrolando-os com papelotes para mantê-los cacheados.

Jaque (Jaqueline) – morena e muito molequinha. Cabelos lisos até os ombros e uma franjinha bem curtinha, sempre muito aparada para não atrapalhar a visão. Magrinha e baixinha. Esperta, decidida e com personalidade muito forte.

As gêmeas – Mônica e Margô (Morgana) – eram idênticas e mais pareciam uma miscigenação de orientais e indígenas. Margô frágil, Mônica decidida.

Fragmentos do livro
(Textos marcantes que você pode usar no seu diário, facebook, Orkut...). Ah, não se esqueça de colocar entre aspas e a referência à autora, ok?

Pág. 15
“Os mais experientes são mesmo tolos, acham que sabem tudo. Como já viveram e presenciaram muitas coisas, pensam possuir as soluções para todos os problemas. A maioria não contempla mais um mundo a ser descoberto, outros tomam conhecimento, mas não se atrevem a explorá-lo. Somente uma pequena minoria o invade e o persegue, fazendo dessa nova fase, que vem com a maturidade, um novo estilo de vida. Privilégio de poucos.”

Pág. 24
“Temos alguns demônios que tentam nos reger e, se não tomamos cuidado, eles se expandem e, a partir daí, somos capazes de coisas horríveis, mesmo quando crianças. E, quando viramos adultos, as coisas podem se complicar numa dimensão tão grande que nem gosto de pensar.”

Pág. 34
“Ninguém sabe o que é amor de verdade até ter um filho. Acho que naquele momento, a mãe da Jaque estava experimentando outra realidade: ninguém sabe o que é sofrimento de verdade até perder um filho.”

Pág. 54
“É estranho o que acontece quando alguém desaparece sem dar explicação. A família fica procurando o fio da meada, mas simplesmente ele não existe. Todos ficam presos como se tivessem recebido uma sentença, com remorsos pelo que fizeram ou deixaram de fazer. Encarcerados em solitárias onde só cabem você, suas dúvidas e suas acusações.”

Pág. 55
“Eu tinha um vazio no peito, um buraco no estômago, uma dor na alma, a dor do abandono.”

Pág. 55
“Acho mesmo que os primeiros alunos são muito especiais, isto não é para todo mundo. Como dizem por aí, “poucos podem ser gênios, mas todos podem ser bons”.”

Pág. 65
“E nós, que pensávamos saber tudo umas das outras, começamos a descobrir que, por mais que possamos parecer transparentes, sempre temos os nossos “túmulos caiados”.”

Pág. 77
“Se minha mãe estivesse por perto, provavelmente teria dito que a Margô estava ficando doente por causa da sua tristeza. Minha mãe afirmava que nossa mente influencia no nosso corpo e eu, ao me lembrar disso, me senti muito estranha, pois mais uma vez estava constatando e presenciando mais uma das verdades da minha mãe.”

Pág. 96
“Ninguém melhor do que uma mãe para traduzir a nossa dor.”

Pág. 101
“A maternidade é um sentimento ímpar, uma mistura de dor e alegria. Acho que é o mais perto que chegamos da materialização do amor.”

Pág. 126
“Mas depois, com a experiência e com tudo que presenciei, aprendi que a desgraça anda por aí, rugindo, pronta para nos agarrar. Algumas famílias ela alcança mais rapidamente e com maior intensidade. Outras, de uma forma mais branda, também acaba alcançando. Mas uma coisa é certa, o que vai fazer diferença é a forma com que lidamos com nosso passado. O passado nunca nos abandona, e, mesmo superando os momentos difíceis, ele sempre retorna para nos assombrar.”

Pág. 126
“Não sabemos o que leva uma pessoa ou outra a agir desta ou daquela forma, mas sabemos que cada momento é imprescindível para garantirmos um futuro no qual o passado fique mais no passado do que no presente.”

Pág. 126
“Desde pequenos, nossa vida depende do nosso posicionamento diante das situações. Na maturidade não é diferente, ou vamos viver carregando nossas culpas, ou vamos aproveitar a experiência para tentar fazer o melhor possível, já que mais da metade da nossa vida já foi embora.”

Pág. 127
“Tive a oportunidade de viver numa rua não amaldiçoada – como pensava anteriormente – mas cheia de pessoas corajosas e amigas, pessoas tão maravilhosas que, unidas, superaram todas as dificuldades. Pessoas tão positivas que conseguiram driblar suas tragédias e fazer com que a felicidade encontrasse de novo nosso endereço.”

Pág. 127
“Não tenho mais medo do passado, ele pode estar presente, principalmente porque vai sempre me lembrar que tudo vale a pena enquanto houver amizade.
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