Zeitgeist (Palavra alemã que significa – “Espírito do Tempo”)

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Já assisti aos três filmes ou documentários (como queiram). Confesso que no início tive certa resistência.  Na verdade tenho até hoje. Isto porque Piter Joseph (o mentor dos vídeos), a meu ver, teve uma infeliz ideia em começar sua trajetória de divulgação desrespeitando uma considerável parte da população, no momento em que ele faz uma animação com piada sobre religião, feita por George Carlim (humorista, ateu convicto e ícone da contracultura – que morreu em 2008, um ano depois do lançamento do 1º filme).

Por isso, pensei se deveria continuar. Não porque não respeite um ateu ou coisa parecida, mas pelo simples fato de que as  convicções  dele, não dão a ele o direito de menosprezar, fazer chacota ou mesmo ridicularizar quem tem fé. Respeito é fundamental em todas as áreas de nossas vidas. 

Só quem tem um envolvimento religioso sabe que, como diz Mitch Albom “A jornada para a crença não é reta, nem fácil, e nem sempre lógica”. 

Isto me faz lembrar um diálogo do livro Tenha um pouco de fé do mesmo autor acima:

“- Então, por que, num lugar assim, onde os antigos mistérios foram solucionados, alguém ainda acredita em Deus, Jesus, Alá ou num Ser Supremo de algum tipo? Nós não superamos isso?..."

"– Olha, se você disser que a ciência acabará provando que Deus não existe, devo discordar. Não importa o grau de minúcias a que as pesquisas cheguem buscando nossa origem, a um girino ou um átomo. No fim sempre há algo que não podemos explicar algo que criou tudo. E não importa até onde eles tentem ir para o outro lado: entender a vida, brincar com os genes, clonar isso, clonar aquilo, viver até 150 anos. Em algum ponto, a vida acaba. E então o que acontece? Quando a vida acaba? Quando você chega ao fim, é lá que Deus começa.”

E ainda...

“Pessoalmente, sempre me questionei em relação a autores e celebridades que declaravam em voz alta que Deus não existia. Essas declarações em geram eram feitas quando eles estavam saudáveis, populares e sendo ouvidos por multidões. O que acontece, pensava eu, nos instantes de silêncio antes da morte? Nesse momento, eles perderam o palco, e o mundo seguiu em frente. Quem sabe se nos estertores de seus últimos segundos, o medo, uma visão, uma última iluminação, os fez mudar de ideia em relação a Deus?”

Voltando ao tema acima, resolvi continuei, principalmente porque meu filho Rodrigo, muito fá do movimento Zeitgeist, queria minha opinião, precisa de alguém para trocar ideias sobre o assunto, já que ele havia se “convertido” ao pensamento. E como gosto de estar a par do que está acontecendo para poder pensar, digerir, degustar ou mesmo emitir minha humilde percepção, resolvi segui em frente, e não me arrependi.

São três filmes:

O terceiro filme, e pra mim o mais completo. Em um dado momento, leva-nos a um caminho de meditação sobre os dizeres de Gandhi – “A mais mortal forma de violência é a pobreza”.

A parte que fala sobre vício e nossa suscetibilidade é fantástica. Dá-nos a impressão de sermos todos, de uma forma ou de outra, viciados. Estou refletindo sobre o assunto até hoje, talvez por isso mesmo postando sobre isto por aqui, para que você se sinta estimulado a assistir.

Bem, acho que todos deviam ter sua opinião própria sobre o assunto. A ideia de hoje é mesmo te levar aos documentários para você se inteirar do assunto.

Investigue e tire suas conclusões. Afinal, discutir alguma coisa só vale se tivermos opinião própria, senão corre-se o risco do engano, de ser levado pela onda, e isto pode ser algo perigoso.

Boa semana