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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O imensurável amor pela vida



plantasonya.com.br

Estive um pouco distante do blog, reconheço. O motivo principal foi problema de saúde. Depois da cirurgia, tive dores musculares na altura da lombar, problemas com a cervical, onde tenho hérnia, e tendinite, que atacou ambos os ombros, obrigando-me, por ordens médicas, a ficar longe de qualquer teclado de computador, o que, na medida do possível, tentei obedecer.

Mas, o que mais me manteve inerte nesse período foi uma tristeza tremenda que começou a me acompanhar por estar impossibilitada de fazer as coisas que gosto. As dores intensas e os fortes medicamentos me mantinham deitada a maior parte do dia. Em algumas ocasiões, cheguei a ser levada para emergências de hospitais por causa dos efeitos colaterais dos remédios, que causavam uma enxaqueca insuportável, e também porque as dores, mesmo com toda a medicação, não cediam. Foram momentos tensos.

Só a cirurgia já era suficiente para eu ter um período de repouso, mas, para meu desespero, nem acabei os 30 primeiros dias estipulados pelo médico, já estava com o corpo tomado por outras dores. Claro que entrei num buraco e, se não tomasse todo o cuidado, segundo o próprio médico, poderia ter desenvolvido paralelamente uma depressão, o que dificultaria e muito meu tratamento.

Claro que minha família e os amigos mais chegados estavam atentos ao meu estado e tentavam a todo instante injetar ânimo no meu espírito.  Eu ouvia tudo com cuidado e travava uma luta interna na tentativa de reagir.

Foi na sala de espera de um dos médicos que visitei (estive com muitos, incluindo de perícias por causa da licença) que, folheando uma das revistas desses ambientes, li o que se segue abaixo:

“Cissa Guimarães não pretende ser exemplo de nada. O que deseja é depurar a mais terrível das agonias que viveu com a morte do filho. E quer alimentar o gosto pela vida, a esperança de encontrar o amor de um homem, o direito à leveza, ao trabalho e as tardes lindas numa praia vazia.” – Revista Claudia / junho 2011.

Depois disso, entrei em uma reflexão profunda, lá mesmo onde estava. E aquele imensurável amor pela vida tomou conta de mim. Havia acabado de sair de uma cirurgia bem sucedida, minha vida estava em ordem, era hora de reagir.  Claro que não tem sido fácil, a recuperação é lenta.  RPG, fisioterapia e hidro  não são bem as atividades que gosto de fazer, mas são as que preciso no momento, e, pra falar a verdade, acho que não me liberto nunca mais da RPG nem da hidro. Mas estou viva e cheia de projetos e planos que foram adiados, mas ainda são viáveis porque a vida em mim não se esgotou. Preciso falar mais alguma coisa? 

Ah sim, preciso sim deixar um alerta para os mais jovens. Alonguem-se sempre. Não se descuidem nunca da saúde, os excessos serão cobrados com juros exorbitantes. Não desperdicem a saúde, pois ela é nosso maior tesouro. 

E vamos em frente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Sandra!
Achei estranho a pausa das postagens, mas não pensei que você estivesse passando por outros problemas de saúde.
Realmente, quando estamos no "pique" da vida não ligamos para a saúde.
Ainda bem que já estás bem e conseguiste dar a volta por cima. Estou torcendo por você e desejo que sempre possas ativar os seus recursos internos. Na vida é importante sabermos ativar tais recursos, o que não é fácil.
Bjs, Mônica da Conceição- cee

Fabíola disse...

Ai, amiga! Nem sei o que dizer, mas só posso falar que o final do post me deixou mais feliz! Vc que é sempre cheia de vida, jovem e animada... isso é só uma fase que sei que está passando... pense nisso!

Bjss,
Fabíola

®ê Werneck disse...

Vc deve ter visto ontem o depoimento da Cissa no Fantástico. Ela arrasou ! Mandou muitas lições :)

Vamos em frente ! Bjuuu

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