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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sem perder a doçura



Durante grande parte da minha vida ouvi “verdades” de pessoas queridas e de outras nem tão queridas assim. Muitas dessas “verdades”, que foram ditas sem nenhum tato, mesmo que com boa intenção, causaram danos irreversíveis, tanto que mesmo depois de anos ainda lembro com muito incomodo dos episódios.


 Sentimentos ruins não são fáceis de serem extirpados ou mesmo adormecidos. Embora nem todos compartilhem da mesma opinião, hoje em dia, procuro medir minhas palavras e filtrar as “verdades” que são lançadas em minha direção. Porque eu comungo, sim, da ideia que a palavra tem uma influência cabal na vida de todos nós, pobres mortais.

Existem pessoas, e não são poucas, que tem uma capacidade de julgar e tirar conclusões da vida dos outros que deixariam Freud com inveja. Vai entender... Normalmente são pessoas cruéis que se julgam sinceras, confundindo sinceridade com falta de educação.

Embora eu não consiga silenciar todas elas, posso e devo estabelecer limites, mesmo que esteja falando de pais, irmãos, parentes e amigos muito chegados. Sabemos que Impor limites nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente com os mais chegados, mas é mais que necessário, é uma questão de sobrevivência. E, se isso não for possível, o afastamento se torna vital.

Mas esse aprendizado não valeria de nada se eu mesma não tomasse uma atitude de não repetir o erro. É muito comum copiarmos um padrão que nos foi oferecido. Devemos prestar muita atenção para não fugir do foco. Dar nossa opinião sincera quando solicitada é preciso. Se não solicitada, em alguns casos, também se faz necessária, mas todo cuidado é pouco. Devemos ser firmes nas nossas convicções, mas sempre de uma forma doce. E, acima de tudo, precisamos estar prontos para ouvir o outro.

Guardando os extremos, ou mesmo algumas coisas inquestionáveis, o que é bom para um nem sempre é bom para o outro, e aquilo que pode me causar náuseas pode ser apenas mais um detalhe de um relacionamento para outra pessoa.

Ninguém deve se colocar como dono da verdade, porque não somos mesmo.  E sinceramente, quem aguenta quem se coloca assim? 

Então que sejamos sempre doces, em qualquer situação. E como ainda estou impregnada com o livro do Steven Tyler, deixo abaixo mais uma citação dele que mexeu comigo.

“Aprendi que se eu for atirar uma flecha de verdade, primeiro devo mergulhar sua ponta no mel.”
Steven Tyler

2 comentários:

Unknown disse...

É por isso que precisamos filtras as "verdades" que nos chegam. Aquelas que já se estabeleceram em nossas mentes precisam ser recicladas, reavaliadas e atualizadas. Muitas das dificuldades que enfrentamos, e que atribuímos a situações ou pessoas fora de nosso controle, têm origem nessas "verdades" aprendidas e não questionadas. O problema muitas vezes está em nós, mas, por conveniência, atribuímos a fatores externos.

Anônimo disse...

Oi, Sandra! Foi muito bom revê-la.
Quanto ao post,´como sempre está muuuito legal.
Você abordou muitos pontos importantes para uma boa convivência, sendo o pilar a doçura em qualquer situação.
Realmente viver é um eterno aprendizado.
Achei interessante também o trecho de darmos opiniões quando não somos solicitados,nesse caso a cautela é essencial.
Bjks e sucesso !!
Mônica Marques

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