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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os girassóis ds Rússia / Sob o Sol da Toscana

albumdeviagens.blogspot.com

Estou de volta!!! Acontece que o post anterior fazia parte do meu “luto” (que exagero!!!), vida solo do meu primogênito, lembra? Ninho vazio, chororô.... (sempre dramática). E  “luto”, mesmo que seja  “piti” (é assim que se escreve? Sei não...) tem que ser respeitado, certo? Mas estou inteira, e vamos que vamos.


 Esta semana, revendo o filme – Sob o sol da Toscana – (Sinopse abaixo), em uma das cenas deparei-me com um campo de girassóis, o que me levou a outro filme – Os girassóis da Rússia – (Sinopse também abaixo).

Logo, outros pensamentos vieram a minha mente, já que os filmes citados falam sobre mudanças. (Recomendo os dois – respeitando-se, claro, a época de cada um).

Comecei a vasculhar aqui e ali e acabei chegando a uma das minhas seções de análise onde a psiquiatra, depois dos meus inúmeros questionamentos como mãe, disse a seguinte frase: “Nasce uma mãe, nasce uma culpa”.

E, em seguida: - “Sandra, você está querendo levar sua experiência de hoje para o passado. Naquela época, com a bagagem de conhecimento que havia adquirido, você fez o seu melhor”.

A partir daquele dia, passei a sentir-me melhor, um pouco mais curada, ou, quem sabe, menos doente.
Hoje, bem mais à frente daquela época, reconheço que, como no lema dos AA (Alcóolicos Anônimos), temos que viver um dia de cada vez, mas com um detalhe que faz toda a diferença: um dia de cada vez da melhor maneira que conseguimos, e não desleixadamente.

O tempo, impiedosamente, passa para todos nós. Para aqueles que já chegaram aos cinquenta, cabe lembrar que já têm uma vantagem sobre os jovens - ter chegado até aqui. Eles ainda não têm essa certeza. Mas o que vem para todos, com o tempo, é o questionamento, que é sempre o mesmo: - Será que eu poderia ter feito melhor? Você sempre vai achar que sim.

Sei bem do que estou falando. Portanto, ”mate um leão por dia”. Essa é uma expressão que conheço de perto. Durante muito tempo, criando dois  filhos sozinha, essa foi minha realidade. Eu não sabia como sobreviver financeira e emocionalmente até o final de cada mês, então, não tinha outra saída a não ser viver um dia de cada vez.

Vale registrar aqui que um dos maiores questionamentos é em relação ao tempo que desperdiçamos, pode acreditar.

Mesmo tento chegado aos cinquenta, e já ter acomodado muitas situações em minha vida,  continuo achando que temos nossas lutas diárias. Você não precisa buscar a perfeição porque não a encontrará e isto trará mais problemas, mas você pode procurar ser melhor a cada dia. Aquela antiga frase cabe bem neste momento: - “Que o dia de hoje seja melhor que ontem e pior que amanhã”. E isto vale para qualquer idade. Conversei sobre isso dias atrás com meu pai, que já está com 85 anos e amargando grandes remorsos. Por que não melhorar mesmo que só tenha mais um ano de vida? E, com as mudanças de hoje, nunca se sabe. Pode ser que ele chegue aos 100 e terá vivido na sua velhice os melhores 15 anos da sua vida.


Que sirva para reflexão e, se tiver um tempinho, vale procurar pelos dois filmes indicados.


Sinópse - 1
Título original    Under the Tuscan Sun  - Frances Mayes (Diane Lane) é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.                                                        


Sinópse - 2
Os Girassóis da Rússia, uma das mais belas histórias de amor do cinema. Dirigido pelo mestre Vittorio De Sica, este clássico romântico tornou-se um dos maiores sucessos da dupla Sophia Loren e Marcello Mastroianni. Emocione-se com a história de um casal separado pela Segunda Guerra. Após anos sem notícias, ela viaja para a Rússia em busca do marido, atravessando cidades e campos de girassóis. Quando enfim ela o encontra, percebe que algo mudou entre eles. Com linda fotografia do grande Giuseppe Rotunno e música inesquecível de Henry Mancini, Os Girassóis da Rússia é um filme indispensável.
Fonte: http://www.interfilmes.com/filme_18497_os.girassois.da.russia.html

1 comentários:

Fabíola disse...

Acabei de assinar Netflix.. vou procurar esses filmes para assistir... to pra assistir o "Sob o Sol da Toscana" há um tempão!!

Bjss!
Fabíola

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