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Lendo um pouco te tudo que há por aí, deparei-me com uma
publicação da – Revista missionária – ano 90 nº 3 – set. 2012, que continha um artigo
de João Oliveira Ramos Neto sobre geração “Z”.
Para aqueles que não sabem do que se trata, vou dar uma
pincelada aqui.
“Recentemente tem
havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as
mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Geração Z é a definição
sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da
década de 90 até os dias de hoje.”
“As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas
digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, compartilhamento
de arquivos, telefones móveis e mp3 players[5], não apenas acessando a internet
de suas casas, e sim pelo celular, ou seja, extremamente conectadas à rede.”
Existem ainda as gerações X e Y que são:
“Geração X
Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento localizada aproximadamente entre os anos 1960 e 1980.
Geração Y
A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada
de Geração Next ou Millennnials.
Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta
geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascidas entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e
netos da Geração Baby Boomers.”
Fontes: http://www.geracaoxyz.com.br/geracao-xyz.html
e Wikipédia.
Bem, simplificando: A geração X (minha geração) tentou
corrigir os erros dos pais e acabou mimando demais a geração seguinte
denominada Y.
A geração “z”, que veio após a geração “mimada”, é
considerada por muitos uma geração perdida, que vai criar um vácuo na sociedade
por não produzir nada.
O artigo que citei acima trouxe uma nova visão da geração “Z”.
É uma visão otimista, com a qual eu compactuo, porque sempre resisti à ideia de
uma geração inteira perdida. Vamos entender então.
Segundo João Oliveira Ramos Neto:
“Aqueles que nasceram depois da segunda metade da década de
1990, que são adolescentes de hoje, não vivem mais essa antiga escassez de
informações. Vivem o excesso.”
“Há uma preocupação de algumas mães e avós ... pensam que
eles não estão recebendo o conteúdo de que precisam. A boa notícia é que isso
não é verdade. Muito pelo contrário. Essa geração, chamada de geração Z, muitas
vezes está mais bem informada que suas mães e avós.”
“Tudo que o adolescente da geração Z quer são pais que eles
possam respeitar”.
“O adolescente de hoje não aceitará imposição alguma. Ele só
concordará com você se o seu argumento for coerente. Então fica claro que a
geração Z é exigente e dá trabalho.”
E não é que voltamos ao ponto em que tudo passa pela
educação? Primeiro precisamos entender o processo, depois continuar a
pesquisar, pensar e elaborar formas de lidarmos com as diferenças não só
comportamentais, mas digitais também. O que não cabe e nunca coube é uma
alienação e não tentar evoluir. Impor regras antigas podem não valer de nada
nem para a própria pessoa que a quer impor. Os tempos são outros, as ideias são
novas e os comportamentos mudaram. Não adianta questionar isto ou tentar viver
no passado. Há uma necessidade urgente em não perder o fio da meada porque o
preço pode ser muito caro. E que isto não seja confundido com certos valores
inegociáveis, certo?
E vamos refletir a respeito.
1 comentários:
Muito bom esse post, Sandrine! Excelente! É preciso conhecer algo de consistente para poder avaliar qualquer coisa, não é? Principalmente quando se trata de gente...
Um beijo!
Lila.
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